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PF apreende drogas e até fósseis no aeroporto de Guarulhos durante o feriado

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A Polícia Federal prendeu uma mulher que levava fósseis de peixe sem autorização legal no aeroporto de Guarulhos.
Reprodução/Agência de Notícias da PF

A Polícia Federal prendeu uma mulher que levava fósseis de peixe sem autorização legal no aeroporto de Guarulhos.

A Polícia Federal prendeu nove passageiros, entre os dias 11 e 15 de novembro, por atividades ilícitas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Os passageiros tentaram embarcar em voos internacionais com passaportes falsos, drogas e até fósseis escondidos.

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Na quinta-feira (11), policiais que atuam no controle migratório localizaram um homem paquistanês, de 29 anos, que tentou passar pela migração com um passaporte inglês falso. No dia seguinte (12), a Polícia Federal prendeu
um homem angolano por tentar embarcar para Frankfurt, na Alemanha, com o passaporte de outra pessoa. 

No mesmo dia, outros três passageiros foram presos por estarem com drogas nas bagagens despachadas. O destino era Addis Ababa, na Etiópia. Servidores da Receita Federal fiscalizavam as bagagens quando os cães de faro sinalizaram para as malas pertencentes aos passageiros.

Os suspeitos eram um nigeriano, de 33 anos, que ingressou no Brasil em 2016 pela Lei do Refúgio; um beninense, de 18 anos; e outro nigeriano, de 56 anos. Os dois últimos tinham o Registro Nacional de Estrangeiro. A PF foi acionada conduziu os passageiros até a  delegacia para a realização de exames periciais nas bagagens.

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Em uma das malas, havia seis garrafas contendo mais de nove quilos de cocaína diluída. Na bagagem do beninense, foram encontrados 62 pacotes de pó descolorante com mais de cinco quilos e nas do nigeriano tinham mais de sete quilos dentro de 32 feixes de mola de veículos. Todos foram presos em flagrante por tráfico de drogas. 

Já na manhã de sábado (13), um homem de 60 anos, que desembarcava da China, foi conduzido à delegacia da PF por estar com uma quantidade de tênis e roupas de marca que ultrapassava o valor permitido. Ele já havia sido preso anteriormente pelo mesmo crime e liberado por pagamento de fiança. 

No domingo (14), policiais federais prenderam uma mulher, nacional da China,  que ia embarcar para Madri, na Espanha e levava consigo 10 fósseis
de peixe sem autorização legal. Ela já havia sido indiciada antes por crime contra o Sistema Financeiro Nacional, quando tentou embarcar para o exterior com um quilo de ouro. 

No final desse mesmo dia, um brasileiro tentou embarcar para o exterior, mas foi impedido em razão de mandado de prisão expedido pela 4ª Vara Federal do Amazonas. Em outro caso na madrugada desta segunda-feira (15), uma mulher fiipina, de 41 anos, tentou embarcar com 32 quilos de cocaína escondidos em livros infantis, com destino ao Catar. 

No total, a Polícia Federal prendeu
9 passageiros, que foram conduzidos aos presídios estaduais, onde permanecerão à disposição da Justiça.

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Professor negro preso injustamente por sequestro é solto em SP

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Após passar dois dias preso, o professor de educação física Clayton Ferreira Gomes dos Santos deixou na tarde desta quinta-feira (18), o 26º Distrito Policial (DP), Sacomã, e se encontra com sua esposa Cláudia Gomes, em sua casa
Paulo Pinto/Agência Brasil – 18/04/2024

Após passar dois dias preso, o professor de educação física Clayton Ferreira Gomes dos Santos deixou na tarde desta quinta-feira (18), o 26º Distrito Policial (DP), Sacomã, e se encontra com sua esposa Cláudia Gomes, em sua casa

O professor negro preso na terça-feira (16) sob suspeita de ter sequestrado e roubado uma idosa de 74 anos em Iguape, município litorâneo do Vale do Ribeira, no extremo sul do estado de São Paulo, foi solto há pouco, após a Justiça emitir um alvará de soltura.

Ontem (17) o advogado de Clayton Ferreira Gomes dos Santos, Danilo Reis, impetrou o habeas corpus, que foi concedido pela Justiça em caráter liminar. O alvará de soltura foi expedido na tarde de hoje (18). Antes de voltar para casa para encontrar com a esposa, Clayton foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para passar por exame de corpo de delito.

Já em casa, Clayton falou com a imprensa e disse não entender o motivo pelo qual teve a prisão temporária decretada, já que nunca esteve na cidade de Iguape, que fica a mais de 200 quilômetros (km) do local onde ele vive. “Eu achei que explicando tudo o que expliquei à polícia, que nunca estive lá, não conheço a pessoa, não conheço a região, não sei onde fica, eles iam me soltar na hora. E nunca achei que ia ter que ficar preso por três noites e dois dias. Foi muito difícil, mas, graças a Deus, tinha pessoas ali que me ajudaram muito a ficar forte, a não deixar o psicológico abalado”, contou o professor, em entrevista à Agência Brasil.

Clayton disse que continuará colaborando com as investigações e que, quanto mais rápido a situação for resolvida, melhor para todos. O professor afirmou estar aliviado por estar em casa novamente e lembrou que já passou por diversas dificuldades na vida, mas jamais imaginou viver algo semelhante ao que houve nos últimos dias.

“Mas você sair, ter sua liberdade, ficar com a sua família, as pessoas ao seu redor que lutam por você todos os dias, esposa, amigos, enteados, é um alívio. Minha esposa e meus amigos ajudaram muito, mas eu só soube da repercussão quando vi a imprensa, que também me ajudou bastante.”

O professor afirmou que há ainda detalhes sobre a situação que não foram comentados, mas que ele prefere omitir do público neste momento, por receio de que os fatos sejam usados contra ele. Ele ainda não sabe se pedirá uma retratação do Estado. “Já conversei com o meu advogado e vou cumprir com todas as minhas obrigações. Assim que o inquérito terminar, vamos pensar no que fazer.”

Bastante emocionado, Clayton disse que pretende descansar os dois dias de folga que tem por direito para “colocar a cabeça no lugar” e, depois disso, voltar retomar o quanto antes as atividades como professor de educação física.

“O que espero agora é voltar para as minhas atividades o mais rápido possível. Eu levanto cedo para dar aula porque eu gosto. Eu vivi esse meio, sou atleta de futebol, então o que eu mais amo fazer é dar aula de educação física. Viver essa realidade e passar todo o meu conhecimento de vida profissional para os meus alunos. Até para que eles não passem pelas mesmas coisas que eu passei nesses últimos três dias.”

Relembre o caso

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela idosa, no dia 31 de outubro de 2023, ela caminhava em uma calçada, quando foi abordada por duas mulheres que desceram de um carro. Segundo o relato, elas obrigaram-na a entrar no veículo, no qual o motorista esperava. De acordo com as informações do boletim de ocorrência, os criminosos circularam com a mulher, obrigando-a a fazer transferências bancárias que totalizaram R$ 11 mil. Na delegacia, a idosa teria reconhecido a foto de Clayton como sendo o motorista do carro.

De acordo com o advogado Danilo Reis, o professor recebeu em casa uma intimação para comparecer à delegacia e, ao chegar ao local para verificar do que se tratava, foi surpreendido com um mandado de prisão temporária que ele nem sabia que existia. No mesmo momento, ele foi detido na 26ª DP, em uma região de divisa no bairro do Ipiranga, na capital paulista.

“A prisão foi gerada única e exclusivamente baseada em uma fotografia na qual a vítima teria reconhecido Clayton. Nós não tivemos acesso a essa foto ainda porque o processo corre em sigilo de Justiça e não sabemos onde foi obtida. Acredito que pode ser de documentação pessoal, essas fotos que são alimentadas no sistema. Como ele não tem nenhum apontamento judicial ou criminal, pode ser foto de documentação mesmo”, explicou Reis.

A direção da escola onde Clayton leciona forneceu todos os documentos e folhas de ponto que comprovam seu vínculo empregatício e sua presença em sala de aula no momento em que o crime acontecia em Iguape. “Ele foi sozinho à delegacia porque nunca teve problemas com a Justiça. Ele é personal trainer e professor de educação física em uma escola estadual em São Paulo. Nessa data e horário ele estava lecionando, sendo impossível estar em uma comarca de mais de 220 km de distância daqui, praticando qualquer ato ilícito”, disse o advogado.

Fonte: Nacional

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