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Economia

IPCA-15: Prévia da inflação desacelera para 0,13% em julho, diz IBGE

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Redução do ICMS diminuiu preço da gasolina e energia elétrica, levando a um recuo no indicador
Agência Brasil

Redução do ICMS diminuiu preço da gasolina e energia elétrica, levando a um recuo no indicador

A prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15), desacelerou na passagem de junho para julho. O indicador ficou em 0,13%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (16) pelo IBGE.

O resultado aponta para um recuo em relação ao mês de junho, quando avançou 0,69%. Para o IPCA fechado de julho, economistas esperam deflação em função da redução do ICMS sobre os preços dos combustíveis e energia elétrica. O resultado será divulgado pelo IBGE no dia 9 de agosto.

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Para o IPCA fechado de julho, economistas esperam deflação em função da redução do ICMS sobre os preços dos combustíveis e energia elétrica. O resultado será divulgado pelo IBGE no dia 9 de agosto.

Leite sobe 22,27% em um mês

Seis dos nove grupos pesquisados registraram alta em julho. O maior impacto individual veio do leite longa vida, que subiu 22,27% no mês e contribuiu para o avanço de 1,16% do grupo Alimentação e bebidas. Derivados como requeijão (4,74%), manteiga (4,25%) e queijo (3,22%) também pesaram mais.

Os preços das frutas, que haviam tido queda de 2,61% em junho, agora tiveram alta de 4,03%. O feijão-carioca, por sua vez, subiu 4,25% e o pão francês 1,47%. Com isso, a alimentação no domicílio avançou 1,12% em julho. Houve ainda aceleração na alimentação fora do domicílio, que teve alta de 1,27% em julho, ante 0,74% do mês anterior. O lanche subiu 2,18% e a refeição avançou 0,92%, variações superiores às registradas em junho de 1,10% e 0,70%, respectivamente.

Já o grupo Vestuário avançou 1,39% no mês, puxado pelas roupas masculinas, cujos preços subiram 1,97% em julho. No ano, o grupo acumula alta de 11,01%, bem acima da inflação geral. Os preços dos calçados e acessórios, assim como das roupas femininas, também subiram em julho: foram registradas altas de 1,57% e 1,32%, respectivamente.

Combustível e energia mais baratos

Os grupos Transportes e Habitação recuaram 1,08% e 0,78% no mês, contribuindo com – 0,36 ponto percentual no índice. O resultado foi puxado pela redução das alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações, que provocou um recuo nos preços.

A gasolina teve uma redução de 5,01%, enquanto o etanol caiu 8,16%. Em energia, houve redução de ICMS em várias regiões. Em Goiânia, o ICMS caiu de 29% para 17%, levando o resultado de energia elétrica na área a uma queda de 12,02%. Em Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), os recuos nas variações mensais também foram superiores a 10%.

Perspectivas

Analistas projetam que a inflação fique acima da meta pelo segundo ano seguido. O centro da meta de 2022 é de 3,5% e o teto é de 5%. As estimativas dos analistas do mercado financeiro, porém, melhoram nesta última semana.

Segundo mediana das expectativas do Boletim Focus, do Banco Central, o IPCA deve terminar o ano em 7,30%. Por outro lado, para 2023, a projeção subiu pela décima sexta semana seguida: economistas preveem IPCA de 5,30% contra projeção de 4,91% há um mês.

Fonte: IG ECONOMIA

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Governo sanciona PL relatado por Jayme que facilita decisão sobre aposentadoria

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O presidente Lula sancionou, sem vetos, o projeto de lei que permite a participantes e assistidos de plano de previdência complementar optar pelo regime de tributação na ocasião da obtenção do benefício ou do resgate dos valores acumulados. De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), a matéria foi relatada pelo senador Jayme Campos (União-MT) na Comissão de Assuntos Sociais. 

Agora, pela lei 14803/2024 os beneficiários dos planos passam a ter melhores condições de optar  em relação à escolha pelo regime progressivo ou regressivo de tributação de sua renda previdenciária. A legislação de 2004 determinava que o prazo para opção era até o mês seguinte ao ingresso do usuário no plano. 

“Trata-se de uma importante, aperfeiçoa e melhora a legislação no momento em que abrange milhões de brasileiros, sobretudo nessa questão fundamental, que é o momento de estruturar sua previdência social” – frisou Jayme Campos. 

Jayme Campos lembrou que decidir o regime de tributação a ser aplicado em um plano de previdência específico, exigia que o cidadão analisasse uma série de “sofisticadas variáveis técnicas”, e contemplar diversos condicionantes de ordem pessoal, vinculados a seu perfil, sua situação familiar e orçamentária e seus objetivos de curto e longo prazo. Por isso, enalteceu a decisão do Senado e a sensibilidade do Governo.

Ele ressaltou ainda que era latente o prejuízo que a regra então vigente causava pela inflexibilidade quanto à escolha do regime de tributação. Jayme citou o exemplo dos que, em face de uma situação emergencial, se via compelido a resgatar o montante dos recursos acumulados em seu plano de previdência, com o ônus de ter que pagar muito mais imposto do que pagaria se lhe fosse permitido optar, na ocasião, pelo regime de tributação. 

“Agora, felizmente, isso mudou” – disse, ao cumprimentar o senador Paulo Paim pela iniciativa.

Fonte: Nacional

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